sábado, 29 de maio de 2010

Requerimento Rejeitado

...depois de um tempo longe do blog (pela correria da vida, micro no conserto e outras cositas mas, rs) mas, ainda com muita vontade de continuar a fazer a política pública ter um alcance cada vez maior, apresento o meu novo blog, com as postagens antigas, uma cara nova e com as matérias por mim apresentadas na Câmara Municipal de Santo Anastácio.

Para recomeçar, eu gostaria de relembrar que, de acordo com o CAPÍTULO IV da Constituição Federal Brasileira de 1.988, ‘Dos Municípios’, consta o seguinte:

Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

Como eu sou brasileira, não desisto nunca e acredito no poder da informação e que vale a pena divulgar para a população aquilo que, nem sempre chega ao seu conhecimento, mas que são importantes instrumentos para a instalação de uma política pública transparente, que seja criteriosa e corajosa ao verificar se a atividade governamental atendeu à finalidade pública, às leis e aos princípios básicos da administração pública (o que, para mim, está implícito na atividade política) e não pura e simplesmente se ‘esconder’ atrás da simplista defensiva que alguns agentes políticos assumem (todos sabemos que, Governar, administrar o município, cabe ao Prefeito, expoente máximo do Poder Executivo, também eleito pelo povo para representá-lo) para se justificar quando não realizam a função de fiscalizar a alocação de recursos públicos debaixo do próprio nariz estou aqui para retomar a apresentação de matérias e acontecimentos que permeiam os trabalhos políticos desenvolvidos na Câmara Municipal da nossa cidade. Apresentei na sessão realizada em 03.05.2010 um Requerimento solicitando cópias dos empenhos de Despesas de Viagens de servidores de toda a Municipalidade, agentes políticos, inclusive do Gabinete do Prefeito, Requerimento esse rejeitado pela maioria, tendo apenas os votos favoráveis dos Vereadores Alaor (PSDB) e Palitó (PT).


terça-feira, 4 de maio de 2010

Mais um ponto para a Transparência e a Informação!

16.03.2010

Depois do Projeto Excelências (http://www.excelencias.org.br/), um site para que os cidadãos possam acompanhar os 'seus' parlamentares, a Fundação SOS Mata Atlântica lançou a campanha “Os Exterminadores do Futuro”. O objetivo é elaborar uma lista, com a participação de toda a sociedade, que indicará os nomes dos políticos que vêm demonstrando, por meio de suas atitudes, desrespeito à legislação ambiental brasileira e ao patrimônio natural do País. Como a campanha sugere, esse grupo deixa como herança a Terra devastada e destruída, sem garantia de sobrevivência para a nossa e para as próximas gerações. A lista prévia será apresentada à população em maio (durante o Viva a Mata 2010, evento que acontece entre os dias 21 e 23, na Marquise e Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo) e a lista final virá a público em julho para que, em 2010 (ano eleitoral), a sociedade pense nos candidatos que elegerá para a representar.
Entre no site da SOS Mata Atlântica, é só copiar e colar o link abaixo no seu navegador, conheça melhor a campanha e participe!

http://www.sosma.org.br/exterminadores/home.php

postado por Andrea Puríssimo, às 00:32

Consulte e acompanhe o trabalho do seu parlamentar.

07.03.2010






Relatórios

set.09 – Legislativos estaduais sem controle
ago.09 – Deputados de SP e RJ na Justiça
jul.09 – Quanto custam deputados e senadores
jun.09 – Conflitos de interesse na Copa 2014
mai.09 – Improbabilidade cósmica
abr.09 – Produção do Congresso
fev.09 – Bens e doações eleitorais (2)
fev.09 – Orçamentos do legislativo 2009
out.08 – Recife, Fortaleza, Florianópolis
out.08 – Produção de vereadores: PoA
set.08 – Produção de vereadores: RJ
set.08 – Produção de vereadores: SP
set.08 – Salvador, Curitiba, Porto Alegre
set.08 – bens e doações eleitorais
ago.08 – Verbas Indenizatórias
jul.08 – Os vereadores de SP, RJ e BH
abr.08 – Verbas indenizatórias do Senado
abr.08 – O Senado e seus suplentes
mar.08– Evolução dos orçamentos 07-08
jan.08 – Como são nossos parlamentares
set.07 – Custos de casas legislativas
jun.07 – Os custos do Congresso


O projeto Excelências traz informações sobre todos os parlamentares em exercício nas Casas legislativas das esferas federal e estadual, e mais os membros das Câmaras Municipais das capitais brasileiras, num total de 2368 políticos. Os dados são extraídos de fontes públicas (as próprias Casas legislativas, o Tribunal Superior Eleitoral, tribunais estaduais e superiores, tribunais de contas e outras) e de outros projetos mantidos pela Transparência Brasil, como o Às Claras (financiamento eleitoral) e o Deu no Jornal (noticiário sobre corrupção).

O projeto disponibiliza espaço para que os políticos retratados apresentem argumentos ou justificativas referentes a informações divulgados no projeto, como noticiário que os envolva, ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas, informações patrimoniais e outras. Para providenciar o registro de algum eventual comentário, solicita-se que o político entre em contacto com a Transparência Brasil.

Informações disponíveis

A prestação de informações mesmo que mínimas sobre a atividade de seus integrantes é antes a exceção do que a regra das Casas legislativas brasileiras, como se pode verificar na tabela da esquerda. Parte das Assembléias Legislativas, e a maioria das Câmaras Municipais das capitais, sequer publica as matérias (projetos de leis e outras) que tramitam.

A dificultação do acesso a informações não é exclusiva das Casas legislativas. O fenômeno se repete em diversos Tribunais de Justiça estaduais e, em grau maior, nos Tribunais de Contas. É o que mostra a tabela da direta, que resume a situação no que diz respeito a consultas a processos que correm na segunda instância dos Tribunais de Justiça, acórdãos atingidos por essas cortes e decisões dos TCEs.

postado por Andrea Puríssimo, às 18:46

Recursos do SUS para ajuste fiscal

02.03.2010


A matéria abaixo já não é 'do dia' mas, é sempre presente na rotina da política brasileira em especial quando o assunto é a má alocação de recursos públicos, ou melhor o uso do orçamento público pra beneficiar uma minoria da elite às custas de um dos bens mais importantes para os cidadãos, a saúde. Para mim isso não revela nada mais do que a falta de caráter e 'macheza' intelectual dos nossos representantes, eleitos pela vontade da própria população. E, esse tipo de prática não acontece apenas nos governos dos Estados, na minha cidade quem 'quer' encontrar, procura e, pode ver claramente, nas prestações de Contas da Secretaria Municipal de Saúde(apresentadas nas Audiências Públicas que 'o Público' nunca vai) que, os recursos recebidos para os Programas de Saúde da Família/PSF, são usados para a compra de medicamentos que não ficam nas unidades e sim na Assistência Social que, possui um Dispensário de Medicamentos(mais recheado nos períodos pré-eleitorais, coincidentemente) e que, naturalmente, deveria ser 'bancado' com recursos do setor aonde se encontra.


27/02/2010 - 00:05

Recursos do SUS para ajuste fiscal



Por Flavio

Matéria do Leandro Fortes na CartaCapital.

Auditoria aponta que governos de SP, DF, MG e RS usaram recursos do SUS para fazer ajuste fiscal .

De CartaCapital



Remédios por juros



Auditoria aponta que governos de SP, DF, MG e RS usaram recursos do SUS para fazer ajuste fiscal

Sem alarde e com um grupo reduzido de técnicos, coube a um pequeno e organizado órgão de terceiro escalão do Ministério da Saúde, o Departamento Nacional de Auditorias do Sistema Único de Saúde (Denasus), descobrir um recorrente crime cometido contra a saúde pública no Brasil. Em três dos mais desenvolvidos e ricos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS têm sido aplicados, ao longo dos últimos quatro anos, no mercado financeiro.

A manobra serviu aparentemente para incrementar programas estaduais- de choques de gestão, como manda a cartilha liberal, e políticas de déficit zero, em detrimento do atendimento a uma população estimada em 74,8 milhões de habitantes. O Denasus listou ainda uma série de exemplos de desrespeito à Constituição Federal, a normas do Ministério da Saúde e de utilização ilegal de verbas do SUS em outras áreas de governo. Ao todo, o prejuízo gerado aos sistemas de saúde desses estados passa de 6,5 bilhões de reais, sem falar nas consequências para seus usuários, justamente os brasileiros mais pobres.

As auditorias, realizadas nos 26 estados e no DF, foram iniciadas no fim de março de 2009 e entregues ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em 10 de janeiro deste ano. Ao todo, cinco equipes do Denasus percorreram o País para cruzar dados contábeis e fiscais com indicadores de saúde. A intenção era saber quanto cada estado recebeu do SUS e, principalmente, o que fez com os recursos federais. Na maioria das unidades visitadas, foi constatado o não cumprimento da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, que obriga a aplicação em saúde de 12% da receita líquida de todos os impostos estaduais. Essa legislação ainda precisa ser regulamentada.

Ao analisar as contas, os técnicos ficaram surpresos com o volume de recursos federais do SUS aplicados no mercado financeiro, de forma cumulativa, ou seja, em longos períodos. Legalmente, o gestor dos recursos é, inclusive, estimulado a fazer esse tipo de aplicação, desde que antes dos prazos de utilização da verba, coisa de, no máximo, 90 dias. Em Alagoas, governado pelo também tucano Teotônio Vilela Filho, o Denasus constatou operações semelhantes, mas sem nenhum prejuízo aos usuários do SUS. Nos casos mais graves, foram detectadas, porém, transferências antigas de recursos manipulados, irregularmente, em contas únicas ligadas a secretarias da Fazenda. Pela legislação em vigor, cada área do SUS deve ter uma conta específica, fiscalizada pelos Conselhos Estaduais de Saúde, sob gestão da Secretaria da Saúde do estado.

O primeiro caso a ser descoberto foi o do Distrito Federal, em março de 2009, graças a uma análise preliminar nas contas do setor de farmácia básica, foco original das auditorias. No DF, havia acúmulo de recursos repassados pelo Ministério da Saúde desde 2006, ainda nas gestões dos governadores Joaquim Roriz, então do PMDB, e Maria de Lourdes Abadia, do PSDB. No governo do DEM, em vez de investir o dinheiro do SUS no sistema de atendimento, o ex-secretário da Saúde local Augusto Carvalho aplicou tudo em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Em março do ano passado, essa aplicação somava 238,4 milhões de reais. Parte desse dinheiro, segundo investiga o Ministério Público Federal, pode ter sido usada no megaesquema de corrupção que resultou no afastamento e na prisão do governador José Roberto Arruda.

Essa constatação deixou em alerta o Ministério da Saúde. As demais equipes do Denasus, até então orientadas a analisar somente as contas dos anos 2006 e 2007, passaram a vasculhar os repasses federais do SUS feitos até 2009. Nem sempre com sucesso. De acordo com os relatórios, em alguns estados como São Paulo e Minas os dados de aplicação de recursos do SUS entre 2008 e 2009 não foram disponibilizados aos auditores, embora se tenha constatado o uso do expediente nos dois primeiros anos auditados (2006-2007). Na auditoria feita nas contas mineiras, o Denasus detectou, em valores de dezembro de 2007, mais de 130 milhões de reais do SUS em aplicações financeiras.

O Rio Grande do Sul foi o último estado a ser auditado, após um adiamento de dois meses solicitado pelo secretário da Saúde da governadora tucana Yeda Crusius, Osmar Terra, do PMDB, mesmo partido do ministro Temporão. Terra alegou dificuldades para enviar os dados porque o estado enfrentava a epidemia de gripe suína. Em agosto, quando a equipe do Denasus finalmente desembarcou em Porto Alegre, o secretário negou-se, de acordo com os auditores, a fornecer as informações. Não permitiu sequer o protocolo na Secretaria da Saúde do ofício de apresentação da equipe. A direção do órgão precisou recorrer ao Ministério Público Federal para descobrir que o governo estadual havia retido 164,7 milhões de recursos do SUS em aplicações financeiras até junho de 2009.

O dinheiro, represado nas contas do governo estadual, serviu para incrementar o programa de déficit zero da governadora, praticamente único argumento usado por ela para se contrapor à série de escândalos de corrupção que tem enfrentado nos últimos dois anos. No início de fevereiro, o Conselho Estadual de Saúde gaúcho decidiu acionar o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas do Estado e a Assembleia Legislativa para apurar o destino tomado pelo dinheiro do SUS desde 2006.

Ainda segundo o relatório, em 2007 o governo do Rio Grande do Sul, estado afetado atualmente por um surto de dengue, destinou apenas 0,29% dos recursos para a vigilância sanitária. Na outra ponta, incrivelmente, a vigilância epidemiológica recebeu, ao longo do mesmo ano, exatos 400 reais do Tesouro estadual. No caso da assistência farmacêutica, a situação ainda é pior: o setor não recebeu um único centavo entre 2006 e 2007, conforme apuraram os auditores do Denasus.

Com exceção do DF, onde a maioria das aplicações com dinheiro do SUS foi feita com recursos de assistência farmacêutica, a maior parte dos recursos retidos em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul diz respeito às áreas de vigilância epidemiológica e sanitária, aí incluído o programa de combate à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Mas também há dinheiro do SUS no mercado financeiro desses três estados que deveria ter sido utilizado em programas de gestão de saúde e capacitação de profissionais do setor.

Informado sobre o teor das auditorias do Denasus, em 15 de fevereiro, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, colocou o assunto em pauta, em Brasília, na terça-feira 23. Antes, pediu à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, à qual o Denasus é subordinado, para repassar o teor das auditorias, em arquivo eletrônico, para todos os 48 conselheiros nacionais. Júnior quer que o Ministério da Saúde puna os gestores que investiram dinheiro do SUS no mercado financeiro de forma irregular. “Tem muita coisa errada mesmo.”

No caso de São Paulo, a descoberta dos auditores desmonta um discurso muito caro ao governador José Serra, virtual candidato do PSDB à Presidência da República, que costuma vender a imagem de ter sido o mais pródigo dos ministros da Saúde do País, cargo ocupa-do por ele entre 1998 e 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo dados da auditoria do Denasus, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados a programas de assistência farmacêutica, 12,2 milhões a programas de gestão, 15,7 milhões à vigilância epidemiológica e 7,7 milhões ao combate a DST/Aids, entre outros programas.

Ainda em São Paulo, o Denasus constatou que os recursos federais do SUS, tanto os repassados pelo governo federal como os que tratam da Emenda nº 29, são movimentados na Conta Única do Estado, controlada pela Secretaria da Fazenda. Os valores são transferidos imediatamente para a conta, depois de depositados pelo ministério e pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Transferência Eletrônica de Dados (TED). “O problema da saúde pública (em São Paulo) não é falta de recursos financeiros, e, sim, de bons gerentes”, registraram os auditores.

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, o governo paulista deixou de aplicar na saúde, apenas nos dois exercícios analisados, um total de 2,1 bilhões de reais. Destes, 1 bilhão, em 2006, e 1,1 bilhão, em 2007. Apesar de tudo, Alckmin e Serra tiveram as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. O mesmo fenômeno repetiu-se nas demais unidades onde se constatou o uso de dinheiro do SUS no mercado financeiro. No mesmo período, Minas Gerais deixou de aplicar 2,2 bilhões de reais, segundo o Denasus. No Rio Grande do Sul, o prejuízo foi estimado em 2 bilhões de reais.

CartaCapital solicitou esclarecimentos às secretarias da Saúde do Distrito Federal, de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Em Brasília, em meio a uma epidemia de dengue com mais de 1,5 mil casos confirmados no fim de fevereiro, o secretário da Saúde do DF, Joaquim Carlos Barros Neto, decidiu botar a mão no caixa. Oriundo dos quadros técnicos da secretaria, ele foi indicado em dezembro de 2009, ainda por Arruda, para assumir um cargo que ninguém mais queria na capital federal. Há 15 dias, criou uma comissão técnica para, segundo ele, garantir a destinação correta do dinheiro do SUS para as áreas originalmente definidas. “Vamos gastar esse dinheiro todo e da forma correta”, afirma Barros Neto. “Não sei por que esses recursos foram colocados no mercado financeiro.”

O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, afirma jamais ter negado atendimento ou acesso à documentação solicitada pelo Denasus. Segundo Terra, foram os técnicos do Ministério da Saúde que se recusaram a esperar o fim do combate à gripe suí-na no estado e se apressaram na auditoria. Mesmo assim, garante, a equipe de auditores foi recebida na Secretaria Estadual da Saúde. De acordo com ele, o valor aplicado no mercado financeiro encontrado pelos auditores, em 2009, é um “retrato do momento” e nada tem a ver com o fluxo de caixa da secretaria. Terra acusa o diretor do Denasus, Luís Bolzan, de ser militante político do PT e, por isso, usar as auditorias para fazer oposição ao governo. “Neste ano de eleição, vai ser daí para baixo”, avalia.

Em nota enviada à redação, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais afirma estar regularmente em dia com os instrumentos de planejamento do SUS. De acordo com o texto, todos os recursos investidos no setor são acompanhados e fiscalizados por controle social. A aplicação de recursos do SUS no mercado financeiro, diz a nota, é um expediente “de ordem legal e do necessário bom gerenciamento do recurso público”. Lembra que os recursos de portarias e convênios federais têm a obrigatoriedade legal da aplicação no mercado financeiro dos recursos momentaneamente disponíveis.

Também por meio de uma nota, a Secretaria da Saúde de São Paulo refuta todas as afirmações constantes do relatório do Denasus. Segundo o texto, ao contrário do que dizem os auditores, o Conselho Estadual da Saúde fiscaliza e acompanha a execução orçamentária e financeira da saúde no estado por meio da Comissão de Orçamento e Finanças. Também afirma ser a secretaria a gestora dos recursos da Saúde. Quanto ao investimento dos recursos financeiros, a secretaria alega cumprir a lei, além das recomendações do Tribunal de Contas do Estado. “As aplicações são referentes a recursos não utilizados de imediato e que ficariam parados em conta corrente bancária.” A secretaria também garante ter dado acesso ao Denasus a todos os documentos disponíveis no momento da auditoria.

Autor: luizhenriquemendes - Categoria(s): Gestão Pública, Saúde

postado por Andrea Puríssimo, às 23:47

Recursos Públicos para quem é de Direito

Aconteceu ontem, na Câmara Municipal de Santo Anastácio, a primeira sessão Ordinária do Exercício de 2.010, e, confesso que estava com saudades mesmo desse trabalho que, descobri também, fazê-lo por paixão, até por que, Enfermagem e política pública são duas áreas com muitas afinidades embora eu creia que, nada está desafinado com a atividade política embora muita gente ainda insista em dizer ‘não me envolvo’ com política, é importante que saibam que, tudo o que temos, os bens públicos que utilizamos e até o que comemos são produtos da atividade política e de políticas públicas.

Todo o recurso que a Administração Pública gasta, são receitas provenientes de impostos, taxas e repasses de recursos pelo Governo Federal e Estadual, assim, nossos administradores têm a obrigação de alocar corretamente, cumprindo e atingindo a finalidade primordial da Administração Pública que é atender a população em suas necessidades de modo a garantir-lhes acesso à saúde, segurança, educação, trabalho, habitação e cultura.

O que ocorre é que alguns profissionais que passam a ocupar esses cargos de maior importância na Administração Pública têm às vezes, as suas lentes poluídas pelo ‘status’ de se ocupar cargos e desempenhar funções de tamanha grandeza que se esquecem dessa principal finalidade, a finalidade ‘comunitária’ de suas ocupações, assim, alguns Prefeitos municipais esquecem-se se, por exemplo de que, como bem disse em suas Explicações Pessoais o Vereador Alaor, o Prefeito Municipal é o primeiro empregado (sim) da Administração Pública sendo remunerado adequadamente para tal e passam, assim, traindo-se a si mesmos e não percebendo que a cidade ‘reflete’ por fora o que uma equipe que compõe o Executivo é por dentro e, em nossa cidade isso está muito claro. Por mais que o Secretário de Governo queira dizer que na Saúde do nosso município está ‘tudo certo’, basta ele andar até a Santa Casa Local e ver de perto o atendimento prestado à população bem como a desvalorização do profissional que atua na referida Instituição, isso em todos os níveis profissionais, um Médico na Saúde Pública, ganha menos que um Secretário Municipal mas, quem atende a população e corre risco na profissão, não é o Secretário que, tampouco se ‘responsabiliza’ e se volta para o problema da Santa Casa. Está na hora de nossos administradores passarem a ver que a Santa Casa não é um ‘pedaço’ da saúde do cidadão e que só interessa a ele e à Irmandade e/ou Diretoria, mas sim um ‘todo’ que compõem um município. Outro reflexo de que o cidadão comum não tem sido prioridade dessa administração, é o fato simples de que, até algum tempo atrás, quando solicitávamos serviços ou contratações de profissionais para atendimento da população, a resposta sempre revelava dificuldade ou impossibilidade por não se poder lançar mão de ‘contratos’ por compras de serviço e, sempre com o uso do ‘Tribunal de Contas’ como escudo e, agora, quando, até q enfim, a administração conseguiu fazer o seu papel e contratar um médico Neurologista e um Cardiologista para atendimento na UBS local, faz-se a análise de que, passaram-se quase 15 meses para se conseguir esse benefício para o cidadão, ao passo que, o Executivo não passou um terço desse período de tempo sem fazer a contratação de algum Secretário Municipal ou de algum Diretor Administrativo, ou seja, cadê a população como prioridade?!

Sempre que um munícipe necessita de um benefício e recorre à Assistência Social (outro exemplo muito gritante da falta de prioridade para os cidadãos) são solicitados aos mesmos, para que seja realizada a ‘Avaliação Social’ xérox de todos os documentos que interfiram na ‘renda’ familiar, ou seja todos os documentos de todos os moradores da residência do solicitante do benefício (muitas vezes são solicitações como medicamentos não disponíveis no Dispensário da UBS e PSF, fraldas descartáveis geriátricas, infantis, fórmulas lácteas para lactentes, pacientes terminais, etc) para que, segundo informado pela equipe do setor, seja anexado nas Prestações de Contas o que não me espanta mais (porque, dia a dia eu só me convenço mais do desinteresse e da falta de vontade política ‘pela população’ que, diga-se de passagem, é quem vota e elege, por vontade própria, esses profissionais da Administração Pública) pois, para a contratação dos serviços de funcionários em cargos de comissionados, um Secretário Municipal ou um Diretor Administrativo, que, de acordo com o Artigo 94 da Lei Orgânica Municipal consta: ‘Parágrafo único - Os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito.’ não só não são realizadas avaliações sociais e, tampouco exigidos tantos documentos lembrando que, aos salários dos comissionados estão, ainda, como outros funcionários públicos, acrescidos os encargos que cada qual acarreta, tudo isso sobre o orçamento público, destinado ao atendimento da necessidades da população.

Ainda na sessão de ontem foi assunto de quase todas as Explicações Pessoais dos Vereadores a falta de qualidade nos serviços de Limpeza Pública, Obras(incrivelmente quase todas as obras começadas ainda estão com ‘cara’ de não terminadas) e Estradas, cuja queixa é geral pela população, muitos Vereadores citaram que tem sido procurados por pessoas que se queixam do estado em que se encontram as ruas de nossa cidade e, daí, aparta-se uma outra análise e, aproveito para sugerir ao Executivo que faça, das vozes da Câmara, uma reflexão, pois, boa parte das Indicações com solicitações de roçagem de encostas e estradas, limpeza pública, sinalização de chão e placas seriam desnecessárias se seus assessores estivessem realizando um trabalho a contento, para mim, a ‘estética’ do município está diretamente relacionada à qualidade da Equipe em que a Administração confiou nossa cidade.

postado por Andrea Puríssimo, às 16:20

Supremo nega habeas corpus e Arruda passará Carnaval na prisão



12/02/2010 - 16h41


GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou na tarde desta sexta-feira a decisão do ministro Marco Aurélio de manter o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), preso. Ele negou o pedido de habeas corpus em favor de Arruda, detido após decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A decisão é liminar, o mérito ainda precisa ser analisado pelo plenário do STF. Como só há sessão marcada para quarta-feira, Arruda deve permanecer preso até lá. Ou seja, ele passará o Carnaval na prisão. O governador já foi informado pelo secretário Alberto fraga (Transportes) e por seus advogados sobre a decisão do ministro.

Sérgio Lima/Folha Imagem
STJ  determinou prisão de Arruda (foto) e mais cinco por tentativa de suborno  no DF

STJ determinou prisão de Arruda (foto) e mais cinco por tentativa de suborno no DF

"Seja a favor, seja contra, será uma decisão provisória que reclamará uma decisão da Corte. Claro que vou ficar mais feliz se sair o habeas corpus, mas se negarem, vou partir para o julgamento do mérito. Estou preparado para ambas as situações", disse o advogado do governador, Nélio Machado, antes da decisão ser confirmada pelo STF.

O habeas corpus apresentado ao STF não incluía o pedido para que Arruda retomasse o cargo de governador. Segundo o advogado Nélio Machado, que defende Arruda, o governador ficará licenciado do cargo até o final das investigações.

A ação no Supremo foi distribuída para Marco Aurélio porque ele é relator de outros processos relacionados à Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina a aliados no DF.

O STJ decretou na tarde desta quinta-feira a prisão preventiva do governador do DF e de mais cinco pessoas pela tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do inquérito policial que investiga denúncias de pagamento de propina por parte de Arruda a membros de sua base aliada.

O ministro Fernando Gonçalves aceitou pedido da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a Corte do tribunal foi convocada para analisar a decisão de Gonçalves, relator do inquérito que investiga o suposto esquema de corrupção no GDF (Governo do Distrito Federal).

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador e mais cinco pessoas por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.

Além de Arruda, o STJ determinou a prisão do ex-deputado Geraldo Naves (DEM); Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação; Rodrigo Arantes, sobrinho do governador; Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília); e Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô. Silva, no entanto, já está preso.

A Polícia Federal prendeu, na semana passada, o conselheiro do Metrô. No momento da prisão, ele entregava R$ 200 mil a Sombra. Silva está no presídio da Papuda, em Brasília.

Segundo o jornalista, o dinheiro seria a primeira parcela de um suborno de R$ 1 milhão em troca de um pacote de serviços que incluía uma declaração afirmando que os vídeos que mostram políticos de Brasília recebendo dinheiro de suposta propina foram manipulados por Durval Barbosa, delator do esquema.

Em depoimento à Polícia Federal, Sombra disse que, além de Silva, Naves e Weligton foram interlocutores do governador na tentativa de suborno.

O jornalista ainda entregou aos policiais um bilhete que teria sido escrito por Arruda como prova de que estaria envolvido na negociação de suborno.

Polícia Federal

Arruda passou essa noite no gabinete da diretoria do INC (Instituto Nacional de Criminalística), que fica na superintendência da Polícia Federal em Brasília. Segundo a PF, na sala há apenas um sofá.

Pediram pizza para o jantar do governador. Segundo a PF, teria sido disponibilizado para Arruda a chamada "Sala do Estado-Maior", reservada para autoridades.

Também foi oferecido a Arruda a possibilidade dele ser transferido para um quartel da Polícia Militar ou do Exército. Entretanto, Arruda preferiu ficar na PF.

De acordo com o secretário dos Transportes, Alberto Fraga (DEM), que esteve com Arruda em uma sala da PF, o governador está "calmo e sereno". Segundo ele, Arruda negou que sua prisão tenha sido uma derrota política. "Não foi uma derrota. Foi um constrangimento", disse o secretário.

Além de Arruda, Rodrigo Arantes também está preso. Ele se entregou à PF no início da noite. Ainda não há previsão se Arantes será transferido para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o conselheiro do Metrô do DF já está preso desde a semana passada, quando houve o flagrante da tentativa de suborno.

Intervenção

Após a prisão de Arruda, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ingressou no Supremo com pedido de intervenção federal no Distrito Federal. Gurgel disse que o pedido se justifica porque há no governo do DF uma "verdadeira organização criminosa" comandada pelo governador.

O procurador também usou como argumento para pedir a intervenção a falta de "condições mínimas" da Câmara Legislativa do DF tomar medida semelhante.

"Há uma organização encastelada no governo, com indícios de um esquema criminoso de apropriação de recursos públicos, inclusive com parlamentares envolvidos. O governador tem demonstrado que o andamento das investigações não tem impedido ele de continuar a atuar criminosamente, atuando para coagir testemunhas, apagar vestígios", disse o procurador-geral.

Nélio Machado disse que desconhecia o pedido de intervenção, mas criticou a medida. "Acho que elegeram esse caso como exemplar e, com isso, se atropelam garantias fundamentais", afirmou.



postado por Andrea Puríssimo, às 20:00

Ministro do Supremo pede informações para decidir sobre habeas corpus de Arruda

11.02.2010


Só para lembrar, de acordo com a Constituição Federal, que ainda rege esse país, "(...) conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder" assim, é importante que o STF reflita sobre quantos já tiveram a coação de sua liberdade de locomoção em função da corrupção que, simplistamente pode ser vista como o 'desvio do dinheiro público' desvio esse que impede esses recursos de chegarem ao objetivo final: garantir aos cidadãos seus direitos básicos e fundamentais como saúde, educação, segurança pública acarretando, por tabela, morte, alienação e aumento da criminalidade.

Andrea.



11/02/2010 - 20h09



Rosanne D'Agostino
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo e Brasília

O ministro Marco Aurélio de Mello, que deve decidir sobre o habeas corpus do governador José Roberto Arruda (sem partido) no STF (Supremo Tribunal Federal), pediu informações com urgência na noite desta quinta-feira (11) sobre o pedido. A decisão pode sair a qualquer momento.

Doze dos 15 ministros da Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiram decretar a prisão preventiva por suborno do governador do Distrito Federal, envolvido no escândalo do mensalão do DEM, e determinar seu afastamento do cargo. O vice-governador, Paulo Octávio, deve assumir o cargo.

Minutos depois de decretada a prisão preventiva, o governador deixou a residência oficial de Águas Claras em um comboio composto por seis carros. Ele chegou à Superintendência da Polícia Federal por volta das 17h40, onde às 19h30, cerca de 20 manifestantes gritavam: "Fica, Arruda, fica!”

De acordo com um assessor da PF, Arruda "acatou a decisão com serenidade, e espera voltar no dia em que houver um habeas corpus".

No HC ao Supremo, a defesa afirma que "restringir a liberdade de alguém é a medida mais gravosa que pode ser tomada contra um cidadão, seja ele quem for".

"Fomos surpreendidos", afirmou um de seus defensores, José Eduardo Alckmin. "A Câmara Legislativa precisaria ser consultada antes mesmo do curso do inquérito. A decisão se deu sem que a defesa do governador examinasse tudo", disse após deixar o prédio do STJ.

O ministro Fernando Gonçalves, relator do inquérito da Operação Caixa de Pandora no STJ, acatou o pedido feito pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, do Ministério Público Federal. Mas decidiu submeter sua decisão aos demais ministros, que tiveram que apresentar voto. A sessão terminou às 17h20.

A decisão foi tomada por maioria, vencido o ministro Nilson Naves. “Não vejo necessidade de se impor prisão a um governador. A regra é a liberdade. A exceção é a prisão", afirmou. Outro ministro votou para decretar a prisão de outros envolvidos, mas não de Arruda. O presidente da Corte não apresenta voto.

"A presença do governador está ligada aos recentes eventos e tem gerado instabilidade na ordem pública”, escreveu Gonçalves no relatório em que cita formação de quadrilha, corrupção de testemunha e falsificação ideológica. Para o ministro, um grupo criminoso exerce o poder no governo do DF e, em razão do que classificou de "conduta audaciosa", "não resta outra alternativa senão a prisão".

O pedido de prisão é relativo à tentativa de suborno do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do escândalo do panetone, que teria sido para obstruir as investigações do esquema de arrecadação e pagamento de propina. O pedido foi feito em denúncia apresentada hoje contra Arruda e os outros cinco acusados por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.

A preventiva se estende ao deputado Geraldo Naves (DEM), a Wellington Morais, ex-secretário de Comunicação do DF, Haroldo Brasil de Carvalho, ex-diretor da Companhia Energética de Brasília, e Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário particular de Arruda.

Na semana passada, o conselheiro do Metrô, Antonio Bento da Silva, foi preso pela Polícia Federal ao entregar R$ 200 mil a Sombra.

O jornalista afirmou que o dinheiro seria a primeira parcela de um suborno de R$ 1 milhão em troca de um pacote de serviços, que incluía uma declaração afirmando que os vídeos que mostram políticos de Brasília recebendo dinheiro de suposta propina foram manipulados por Durval Barbosa, delator do esquema.

postado por Andrea Puríssimo, às 22:20

Arruda se apresenta à PF em Brasília após STJ determinar sua prisão.

11.02.2010


11/02/2010 - 18h02

Márcio Falcão da Folha Online, em Brasília

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), se apresentou na tarde desta quinta-feira à Polícia Federal em Brasília após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretar sua prisão por envolvimento na tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra. Seis carros que deixaram a residência oficial em Águas Claras acompanharam Arruda até a PF.

Os carros, todos com vidros escuros, chegaram pela entrada principal e se dirigiram ao Instituto de Criminalística, que fica ao lado da superintendência.

A Corte aceitou o pedido de prisão do governador e mais cinco pessoas. O tribunal decidiu ainda pelo afastamento de Arruda do governo do DF.

Sérgio Lima/Folha Imagem

STJ determina prisão de Arruda (foto) e mais cinco por tentativa de  suborno no DF

STJ determina prisão de Arruda (foto) e mais cinco por tentativa de suborno no DF

O ministro Fernando Gonçalves aceitou pedido da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a Corte do tribunal foi convocada para analisar a decisão de Gonçalves, relator do inquérito que investiga o suposto esquema de corrupção no GDF (Governo do Distrito Federal).

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador e mais cinco pessoas por formação de quadrilha e corrupção de testemunha. "Se não é possível fazer conclusões nesse atual estágio [...] por outro lado é inconteste que a presença do governador está ligada aos recentes eventos e tem gerado instabilidade na ordem publica da cidade. A única forma de se fazer cessar é decreto de prisão preventiva", disse o relator.

Além de Arruda, o STJ determinou a prisão do ex-deputado Geraldo Naves (DEM); Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação; Rodrigo Arantes, sobrinho do governador; Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília); e Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô. Silva, no entanto, já está preso.

A Polícia Federal prendeu, na semana passada, o conselheiro do Metrô. No momento da prisão, ele entregava R$ 200 mil a Sombra. Silva está no presídio da Papuda, em Brasília.

Segundo o jornalista, o dinheiro seria a primeira parcela de um suborno de R$ 1 milhão em troca de um pacote de serviços que incluía uma declaração afirmando que os vídeos que mostram políticos de Brasília recebendo dinheiro de suposta propina foram manipulados por Durval Barbosa, delator do esquema.

Em depoimento à Polícia Federal, Sombra disse que, além de Silva, Naves e Weligton foram interlocutores do governador na tentativa de suborno.

O jornalista ainda entregou aos policiais um bilhete que teria sido escrito por Arruda como prova de que estaria envolvido na negociação de suborno.

A reportagem está tentando contato com a defesa do governador para comentar a decisão do STJ.

postado por Andrea Puríssimo, às 20:12

Seria cômico somente.

Recebi por e-mail essa piada e ri muito com ela mas, ao mesmo tempo, ela me remete a pensar que, graças a esses tipos de ‘Processos Licitatórios’(que já se tornaram uma prática tão corriqueira e quase tão ‘oficiais’ em nosso país), ao longo dos tempos, vão se acumulando obras e obras feitas com alta alocação de recursos públicos e, de qualidade tão ruim, tão às pressas para servir de ‘propaganda’ política que, acaba acontecendo o que tem acontecido em São Paulo, uma das maiores cidades do mundo com um sistema de contenção de enchentes tão frágil que está vivendo dias de alagamentos constantes, deslizamentos e mortes que, como disse o Sr. José Serra, candidato a Presidência da República, são ‘fatalidades’. Bem, vai aqui também nesse post um link do youtube com o desabafo e reivindicação de um cidadão que cita e apresenta o sistema de contenção de enchentes em Tóquio como exemplo de uma obra que atingiu o fim de realmente atender às necessidades reais de uma população.

LICITAÇÃO NUMA PREFEITURA


Um prefeito queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um
japonês, um americano e um brasileiro...-

- Faço por US$ 3 milhões - disse o japonês:- Um pela mão-de-obra.- Um pelo
material.- E um para meu lucro.

- Faço por US$ 6 milhões - propôs o americano:- Dois pela mão-de-obra.-
Dois pelo material.- E dois para mim... mas o serviço é de primeira!

- Faço por US$ 9 milhões - disse o brasileiro.- Nove paus? Espantou-se o
prefeito. Demais! Por quê?- Três para mim.- Três para você.- E três para o
japonês fazer a obra.

- Negócio fechado! Respondeu o prefeito.

Brasil, um país de todos!

Governo Federal expulsou em 7 anos perto de 2,4 mil servidores por corrupção

16.01.2010

Eu estava 'passeando por alguns sites quando vi no site da Controladoria Geral da União, uma nota da Assessoria de Comunicação Social com um relatório sobre o afastamento de servidores públicos por corrupção e, na hora eu pensei, 'existe luz no fim do túnel', assim, resolvi postar uma cópia do que está disponível no site (link: http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2010/noticia00309.asp).

13/01/2010

Governo Federal expulsou em 7 anos perto de 2,4 mil servidores por corrupção

O Governo Federal aplicou punições expulsivas a 2.398 agentes públicos por envolvimento em práticas ilícitas, no período entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009. Os dados constam do último levantamento elaborado pela Controladoria-Geral da União (CGU) e divulgado hoje (13), que consolida as informações sobre demissões, destituições de cargos comissionados e cassações de aposentadorias aplicadas a servidores públicos do Poder Executivo Federal. Do total de penas expulsivas no período, as demissões somaram exatos 2.069 casos; as destituições de cargos em comissão, 184, e as cassações de aposentadorias, 145.

Veja o relatório com detalhes das expulsões


Somente no ano de 2009, foram 429 os servidores penalizados por práticas ilícitas no exercício da função, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior (2008), que apresentou um total de 347 agentes públicos expulsos do serviço público. O principal tipo de punição aplicada em 2009 também foi a demissão, com 364 casos. Foram aplicadas ainda 24 penas de cassação de aposentadoria e 41 de destituição de cargo em comissão.

No acumulado dos últimos seis anos (2003 a 2009), o principal motivo das expulsões foi valer-se do cargo para obtenção de vantagens, respondendo por 1.236 casos, o que representa 32,39% do total. A improbidade administrativa vem a seguir, com 714 casos (18,71%); as situações de recebimento de propina somaram 232 (6,08%) e os de lesão aos cofres públicos, 171, representando 4,48%.

A intensificação do combate à impunidade na Administração Pública Federal é uma das diretrizes do trabalho da Controladoria-Geral da União, coordenadora do Sistema de Correição da Administração Pública Federal, que conta hoje com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral, órgão integrante da estrutura da CGU.

Assessoria de Comunicação Social

postado por Andrea Puríssimo, às 04:22

CPI da Corrupção é composta por maioria de Secretários de Arruda

12.01.2010

Se fosse em outro país eu estranharia, mas, no Brasil o 'estar acostumado' com os escândalos políticos tornou-se uma coisa comum, a maioria das pessoas acha muito chato falar sobre polítca ou, como alguns chegam a comentar, eu não me envolvo nisso mas, boa parte das pessoas se esquecem que, tudo, até o preço do arroz que se come, depende da 'economia', e, por tabela, das políticas públicas, como eu sou brasileira e não desisto nunca e acredito no poder da informação e que vale a pena divulgar para a população, em massa, que a CPI da Corrupção é composta pela grande maioria de Secretários do próprio investigado, como diria o cientista político Carlos Mello, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) "Infelizmente, vivemos numa sociedade apática, em que até os escândalos são vistos como coisas comuns. É preciso sacudir as pessoas com a reeducação política, para que não fiquemos somente na denúncia."

11/01/2010 - 14h40

Arruda consegue maioria em comissões que analisarão pedidos de impeachment


MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), conseguiu emplacar nesta segunda-feira ampla maioria nas duas comissões que serão responsáveis por analisar os pedidos de impeachment contra ele e também para a CPI que vai investigar o esquema de corrupção no governo local.

No início desta tarde, os deputados distritais elegeram o deputado Geraldo Naves (DEM) presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Dr. Charles para a vice-presidência. A comissão é a primeira instância a analisar os pedidos de afastamento contra o governador. O presidente da CCJ será o responsável por indicar o relator dos processos.

Na CCJ, o deputado Chico Leite (PT) --que lançou candidatura para presidir os trabalhos, mas acabou derrotado-- será o único representante da oposição. Também fazem parte os distritais Batista das Cooperativas (PRP) e Eurides Britto (PMDB). A deputada foi flagrada recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, delator do esquema, colocando em dinheiro na bolsa.

Se um dos três processos de impeachment for aprovado na CCJ, será avaliado por uma Comissão Especial, ainda a ser criada. Pela composição acertada, Arruda terá maioria novamente. Ficou definido que farão parte da comissão: Cristiano Araújo (PTB), Alírio Neto (PPS), Batista das Cooperativas (PRP), Geraldo Naves (DEM), que são da base aliada, além de Chico Leite (PT).

A comissão especial tem prazo de 10 dias para decidir se as denúncias devem ser aceitas e votadas em plenário. Se for aprovado, abre-se um prazo de 20 dias para o governador apresentar a defesa e um novo parecer precisa ser elaborado e votado em plenário.

Em caso de aprovação, o governador é afastado por 120 dias e com isso começa o processo de cassação que será analisado por um tribunal composto por cinco desembargadores do TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) e cinco deputados distritais

Investigação


Na CPI, os aliados do governador confirmaram que o controle das investigações estará nas mãos de ex-secretários do governo Arruda. A CPI da Corrupção, como está sendo chamada a investigação, será formada por Alírio Neto (PPS), Batista das Cooperativas (PRP), Paulo Tadeu (PT), Eliana Pedrosa (DEM) e o corregedor Raimundo Ribeiro (PSDB).

Alírio Neto, Eliana Pedrosa e Raimundo Ribeiro já ocuparam um cargo no primeiro escalão de Arruda. Alírio e Ribeiro foram secretários de Justiça e Cidadania, enquanto Eliana Pedrosa ocupou, até o início da crise, a secretaria de Desenvolvimento Social. Além disso, o deputado Batista das Cooperativas também é considerado da base. O deputado Paulo Tadeu (PT) representa a oposição.

A CPI deve se reunir no fim da tarde de hoje para eleger o comando. A expectativa é de que Alírio seja o presidente e Ribeiro, relator da comissão.

A ideia dos aliados do governador é usar a CPI para protelar a análise dos três processos de impeachment acolhidos pela Casa contra ele. Os governistas pretendem adiar a votação dos processos de afastamento até que a comissão tenha avançado nas investigações.

A avaliação dos deputados alinhados com Arruda é que, como o requerimento é amplo --estabelecendo análise de contratos do GDF de 1991 até novembro de 2009--, atingindo três governos passados, o governador pode ganhar sobrevida.

Na tentativa de tirar Arruda do foco, o pedido estabelece que a investigação deve envolver três gestões do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) e uma do ex-governador e atual senador Cristovam Buarque (PDT).

postado por Andrea Puríssimo, às 17:50

Pressão de ONG contra os políticos 'ficha suja'

11.01.2010


Recebi, por e-mail (de uma amiga, cidadã interessada pelas políticas públicas da nossa cidade, o que me motiva a escrever e fazer o trabalho de 'divulgação' de coisas que, são relevantes a vida de todos mas que, nem todos tem idéia de como partilhar e partcipar desse movimento) um artigo da AMARRIBO, uma Organização não Governamental (Amigos Associados de Ribeirão Bonito) que trabalha com a fiscalização de políticos e combate à corrupção e resolvi postar para que todos possam conhecê-la e, se possível repassar.

Terça-feira, 05 de janeiro de 2010

O ESTADO DE SAO PAULO

ONG eleva pressão contra ficha-suja

Entidades se preparam para aumentar fiscalização de políticos

Moacir Assunção

As ONGs especializadas na fiscalização de políticos e administradores públicos se preparam para promover neste ano eleitoral o que chamam de "acompanhamento crítico" do pleito e das atividades políticas em geral. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) espera que seja levado a plenário no Congresso Nacional, já no início do ano legislativo, em fevereiro, o projeto de iniciativa popular 518/09 - conhecido como Ficha Limpa - que proíbe a candidatura de postulantes a cargos públicos com problemas na Justiça.

O MCCE já entregou 1,5 milhão de assinaturas de eleitores de todo o Brasil, mais que o necessário para que o projeto siga adiante, mas a proposta não entrou na pauta do Congresso por falta de acordo entre os líderes.

O Movimento Nossa São Paulo, por sua vez, se prepara para entregar na véspera do aniversário de São Paulo, dia 25 de janeiro, um plano de metas que deverá ser seguido pelos administradores da cidade, com indicadores disponibilizados à população em geral, para acompanhamento do atendimento ou não das prioridades. A Associação Amigos de Ribeirão Bonito (Amarribo) e a Voto Consciente, especializadas em fiscalização de prefeitos e deputados estaduais, pretendem ampliar a sua rede para garantir o reforço no acompanhamento das contas públicas.

"Vamos fazer uma pressão mais descentralizada sobre os deputados para que o assunto entre na pauta logo no início do ano", disse o coordenador do MCCE, Chico Whitaker. Embora o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), tenha recebido líderes do movimento, parlamentares não entraram em acordo para colocar o assunto em pauta.

O principal objetivo da Amarribo, segundo o presidente da entidade, Jorge Donizeti Sanchéz, é iniciar a construção de uma rede de entidades locais pelo País para fiscalizar prefeitos e vereadores do interior. "Hoje temos 187 entidades e queremos chegar a 300 em um prazo máximo de dois anos", diz.

METAS

Ainda este mês, de acordo com o presidente do Movimento Nossa São Paulo, Oded Grajew, estará totalmente montado o plano de metas que permitirá à população fiscalizar a aplicação de recursos públicos.

Já a meta da ONG Voto Consciente, segundo sua vice-diretora, Rosângela Giembinky, é aumentar o número de municípios brasileiros - hoje cerca de 200 - em que está presente, por meio de parcerias. "O desafio é maior em ano de eleição", afirma.

O cientista político Carlos Mello, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), aplaude o trabalho das ONGs fiscalizadoras, mas alerta que só ele não é suficiente. "Infelizmente, vivemos numa sociedade apática, em que até os escândalos são vistos como coisas comuns. É preciso sacudir as pessoas com a reeducação política, para que não fiquemos somente na denúncia."

postado por Andrea Puríssimo, às 11:40

Participação popular direta em políticas públicas

14.12.2009

Li no jornal 'Notícias Paulista' dessa última semana um texto de um rapaz chamado Bruno Lozzi, estudante, sobre política local e, no texto ele questiona os Poderes Legislativo e Executivo em relação à tomada de decisões, por ambos, em função das necessidades da população e, comenta, ainda, sobre as discussões e a não aprovação do Projeto da Municipalização do Trânsito que seria uma coisa boa para a cidade e tals, para mim, o 'buraco' continua sendo mais embaixo porque, na verdade, talvez as nossas expressões verbais durante as Explicações Pessoais (momento em que, de acordo com o Regimento Interno da Casa, o vereador fala sobre atitudes pessoais assumidas durante a sessão ou no exercício do mandato, com a duração de 7 minutos que eu, particularmente acho pouco, por sinal ) possam parecer um tanto quanto ácidas, ou até irônicas mas, o fato é que, ninguém é contra o processo de municipalização do trânsito mas, sim como ele veio encaminhado para a apreciação na Câmara e, corrigir as falhas do Projeto cabe ao autor do mesmo, no caso, o Executivo que, como eu sempre faço questão de lembrar, paga, R$ 48.000,00/ ano para que uma empresa, o Grupo Visão, faça os seus Projetos e, eu não consigo acreditar que não exista aqui mesmo em nossa cidade, pessoas capazes de escrever estes Projetos, pra mim não é apenas uma questão de 'escolha' pelo Executivo mas, há que se pensar que, é mais uma parte do dinheiro público que não fica alocado aqui e, que, mais uma vez o cidadão anastaciano que poderia estar desempenhando essa função, não está.
Outro ponto de vista é a tomada de decisões em função das reais necessidades da população, o que se torna mais 'próximo' dos interesses coletivos quando hieraquizados em função do estabelecimento de prioridades, motivo pelo qual as pessoas da nossa cidade deveriam participar das discussões ( como fez o Bruno ao escrever e publicar o texto) e, se possível, aliás, sempre que possível, freqüentar as sessões da Câmara, procurar o vereador que ajudou a eleger e expor suas idéias e necessidades básicas que estejam ao alcance do vereador e, para tal, é importante que se saiba que, Governar, administrar o município, cabe ao Prefeito, expoente máximo do Poder Executivo e que, ao Vereador cabe legislar (participar da construção de Leis para o município) e realizar o controle externo do Executivo (verificar se a atividade governamental atendeu à finalidade pública, às leis e aos princípios básicos da administração pública).
Cumpre salientar, ainda, que, as 'rotatórias' instaladas na Avenida Nove de Julho e na Rua Barão do Rio Branco (causadoras de algumas ocorrências no trânsito local) são obras do Executivo na gestão anterior sem o consentimento do Conselho Municipal do Trânsito(SIC).
Pessoalmente, entre a municipalização do trânsito e uma melhor atenção à saúde com a contratação de médicos para o atendimento da população (lembrando que o parâmetro mínimo de 1 médico para cada mil habitantes da Organização Mundial de Saúde não está sendo observado pela administração pública) seria a saúde uma prioridade não em detrimento do trânsito mas, justamente também não o contrário como está sendo feito.
Enfim, o registro que eu quero deixar aqui é o fato de ter visto a primeira manifestação popular sobre políticas públicas e, vinda de um jovem estudante, prova essa de que a nossa população está começando um movimento que pode ainda resultar (e eu sei q vai), num futuro próximo, numa Gestão participativa da Administração Pública.

postado por Andrea Puríssimo, às 01:07

Arruda pede no TSE suspensão de processo de expulsão aberto pelo DEM

10.12.2009



O Arruda deve ter visto o programa do Fala na Cara com Maluf no CQC:

'O governador afirma que, no seu caso, as imagens são de 2006, quando teria levantado recursos em meio à campanha eleitoral para a compra de panetones e cestas básicas à população de baixa renda do DF. '


09/12/2009 - 20h20


RANIER BRAGON
FELIPE SELIGMAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), entrou com mandado de segurança no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a suspensão do processo interno aberto pelo DEM, que pode resultar em sua expulsão dos quadros do partido.

Arruda alega que faltou prazo para sua defesa. O pedido ao TSE ocorre às vésperas da reunião da Executiva Nacional do DEM, marcada para sexta-feira. Integrantes da Executiva já sinalizaram que a expulsão de Arruda é dada como certa dentro do partido.

A legenda havia marcado a reunião para amanhã, mas decidiu adiar para sexta já temendo questionamentos jurídicos da defesa de Arruda no cumprimento integral do prazo de oito dias concedido ao governador para apresentar sua defesa.

Ontem, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido vai decidir "perto da unanimidade" se Arruda permanecerá ou não em seus quadros.

"Não há nenhuma divergência, o partido segue determinado no rumo que será conhecido na sexta pela manhã. Se não unânime, muito perto da unanimidade. O feeling eu tenho, mas o voto individual de cada membro da Executiva é que vai revelar", afirmou.

Expulsão


Na semana passada, o DEM abriu processo de expulsão de Arruda depois das denúncias que ligam o governador a um esquema de pagamento de propina a deputados da sua base aliada na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O dinheiro repassado aos parlamentares seria arrecadado junto a empresas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal, num esquema que ficou conhecido como "mensalão do DEM".

Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo do DF, revelou o esquema em troca do benefício da delação premiada, uma vez que responde a mais de 30 processos judiciais.

Barbosa usou câmeras escondidas para flagrar Arruda, deputados distritais e integrantes do governo do DF recebendo dinheiro. O governador afirma que, no seu caso, as imagens são de 2006, quando teria levantado recursos em meio à campanha eleitoral para a compra de panetones e cestas básicas à população de baixa renda do DF.

postado por Andrea Puríssimo, às 01:48

Quem fala o que não deve, ouve o que não quer

01.12.2009

Disponibilizar informações e conceitos que venho adquirindo ao longo do aprendizado que tem sido a atuação política, de maneira clara e simples para que possamos juntos compreender o sentido das políticas públicas e nosso papel, não apenas como ‘expectadores’ do processo de desenvolvimento social mas como atores desse contexto, reafirmando o princípio da soberania popular que rege a nossa ‘Carta Magna’, a Constituição Federal, é uma parte dos objetivos que pretendo alcançar com a construção e divulgação desse blog e, hoje, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Santo Anastácio pude presenciar e me dou por feliz por poder colaborar para o processo fortalecimento da Democracia. Fez-se valer a vontade da maioria com os seis votos contrários (Alaor - PSDB, Andrea - PV, Valdomiro Finassi - PDT, Fabinho do Algodão Doce - PPS, Palitó - PT e Jocelino - PMDB) ao Projeto da Municipalização do Trânsito em nossa cidade. É importante deixar claro que, para a votação do referido projeto, os vereadores citados usaram como critério a simples classificação do projeto elaborado pelo Executivo como 'dentro da legalidade' ou não. Assim, após a desnecessária discussão do Projeto (depois de dois pedidos de vista do mesmo por dois vereadores da casa) solicitada durante a sessão, ficou claro para todos os presentes que, o momento não era propício para uma discussão 'passional' das repercussões da municipalização do trânsito em nossa cidade mas que os 'legisladores' deveriam se prender a avaliar os aspectos legais pertinentes ao Projeto.

postado por Andrea Puríssimo, às 03:04

Projeto de Municipalização do trânsito em Santo Anastácio, interior de SP

21.11.2009

Resolvi escrever motivada pela indignação que me causa a entrada, na Câmara Municipal de Santo Anastácio, para apreciação dos vereadores um Projeto da Pref Municipal sobre a 'municipalização do trânsito e, é minha opinião pessoal, de munícipe, antes msm de ser vereadora e funcionária pública que isso seja visto com muito mais calma e atenção pq, hoje, a nossa Prefeitura Municipal já tem tido dificuldades com as contas, inclusive para arcar com as despesas que o funcionalismo acarreta além do fato de que, a municipalização do trânsito pode se transformar em uma 'fábrica de multas', bem, eu por exemplo ainda ando à pé mas, estou cansada de ver Projetos de criação de cargos, contratação de assessores, diretos e secretários e ver que, a economia do dinheiro da administração pública só é feito quando o benefício destina-se diretamente ao cidadão, como, por exemplo é feito na Assistência Social que, para comprar uma medicação pro cidadão, é solicitado ao mesmo um monte de documentos de todos os moradores da casa para comprovar as despesas e, o que mais me choca é que, esse mesmo Executivo, contrata quase que semanalmente um profissional de cargo em comissão, sem se preocupar se o contratado é aposentado(ou seja, já tem uma renda) ou mais um dos privilegiados sócio-economicamente e, simplesmente, competente para a função, a avaliação nesse caso se baseia em promessas de campanha eleitoral. Assim, gostaria de pedir às pessoas que residem e tem interesse de 'mudar' algumas situações em nosso município que, entre em contato com o vereador que ajudou a eleger e, exponha para ele(a) o seu desejo uma vez que, um princípio básico da Democracia e da Constituição Federal é a 'Soberania Popular'.
Agradeço a atenção de todos e o empenho se puderem, em participar um pouco mais da vida pública e das políticas públicas da nossa cidade.
Andrea Puríssimo.

postado por Andrea Puríssimo, às 19:09

Políticos são vaiados até no cinema

20.11.2009

Após dias afastada do blog por falta de 'tato' pra escrever, em função dos últimos acontecimentos que me deprimiram ideologicamente, acabei vendo uma matéria no site da uol que me chamou a atenção. Num Festival de Cinema, em Bsb, alguns políticos foram vaiados em um filme, ato que denota a insatisfação do público em geral ao ver o ex-Presidente FHC por exemplo, que já foi um ativista político de esquerda e lembrar que ele 'quase' vendeu o país em suas liqüidações de empresas, sem falar no Sarney, que também aparece no filme.

20/11/2009 - 15h41

Sarney, FHC e Jarbas Passarinho são vaiados em documentário sobre Manoel Fiel Filho


ALESSANDRO GIANNINI
Editor de UOL Cinema, enviado especial a Brasília*

O documentário "Perdão, Mister Fiel", de Jorge de Oliveira e co-direção de Pedro Zoca, causou polêmica na noite desta quinta (19), no 42o. Festival de Brasília. O longa-metragem brasiliense que concorre na mostra competitiva reconstitui, por meio de encenações dramáticas e depoimentos, a morte do operário Manoel Fiel Filho em setembro de 1976, nos porões do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.

  • "Perdão, Mister Fiel" reconstitui a morte do operário Manoel Fiel Filho



O assassinato de Fiel Filho pelos agentes da repressão deflagrou a mudança de comando do Segundo Exército pelo presidente Geisel e iniciou o processo, lento e gradual, que levaria à redemocratização do país. Por várias vezes, alguns dos personagens que dão depoimento no filme foram vaiados, como os ex-presidentes José sarney e Fernando Henrique Cardoso, além do ex-ministro Jarbas Passarinho.

O filme foi exibido na segunda noite da mostra competitiva do festival, com a presença da viúva de Fiel, Tereza Fiel, e do neto dela, Tadeu, além do senador Roberto Freire. E, embora muito comentado e aplaudido, não teve a repercussão positiva que se esperava. As porções ficcionais, que cuidavam de reconstituir a rotina de Fiel Filho, a prisão por agentes do DOI-Codi, a tortura e a morte acidental do operário, são mal concebidas, pessimamente encenadas e não cumprem a função de aliviar o espectador do vai-e-vem de uma enxurrada de entrevistas.

Falam no filme os ex-presidentes José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, o presidente Lula, o ex-ministro Jarbas Passarinho e vários políticos e ex-militantes de esquerda que foram presos e torturados, como o prório senador Roberto Freire, o jornalista Paulo Markun e vários outros. Sarney, Fernando Henrique e Passarinho foram vaiados logo que apareceram na tela. Numa escala de intensidade, Sarney e Passarinho foram os mais hostilizados pela platéia. A vaia a Fernando Henrique foi mais discreta.

O melhor depoimento, no entanto, é o do ex-sargento Marival Chaves, ex-agente e analista do DOI-Codi na ditadura militar. Chaves, que já havia sido entrevistado pelo jornalista Expedito Filho para a revista semanal "IstoÉ", dá novas informações sobre Fiel Filho e como funcionava a máquina repressora do Estado sob o governo do general Ernesto Geisel. Ele dá nomes dos responsáveis pelas operações "semi-legais" e clandestinas do órgão de repressão e fala sobre desaparecidos famosos, como o político Rubens Paiva, pai do jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva, cujo corpo teria sido esquartejado e jogado em um rio.

Segundo a produtora Ana Maria Rocha, foram necessários dois anos de contatos e negociações para que Marival Chaves aceitasse dar um depoimento. E quando finalmente o personagem resolveu falar, o filme já estava editado. "Mandamos uma equipe até o Espírito Santo, onde ele mora, e ele falou por duas horas ininterruptas", disse ela, durante o debate desta sexta (20). "Nós tínhamos que ter o outro lado, e ele acabou fazendo essa função. Até tirei um pouco do Jarbas Passarinho. No fim, o Marival acabou pontuando o filme. Apesar de tudo, ele foi muito corajoso de se expor dessa maneira."

(O jornalista viajou a Brasília a convite do festival)

postado por Andrea Puríssimo, às 22:33